Os rios da lagrimas que descem
Até o mar da tristeza infinita
Nesse oceano de tantos lamentos
Tristes almas se afogam

Mar de tantos choros
Arquipélagos de muitos pesares
Onde o luto é bem mais que uma luta individual
É a opressão da dor sufocada

E, nas praias que a humanidade adormece!
Nesses arraiais de conchas quebradas
Algumas se parecem inquebraveis
Retendo parte das lagrimas da humanidade

Deixem homens de chorar tanto
Para acreditar que um grande lenço mui branco
Enxugarão as lagrimas e todo o mar
Secando este universo diluído em tristezas.

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