Tempos difíceis...


Jamais devemos buscar o sensacionalismo, só porque não somos cessacionistas, não siginifica que devemos correr atrás das coisas espantosas. parece que muitos cristãos não entendeream que Jesus afirmou que os sinais SEGUEM, mas vimos muitos hoje seguindo os sinais. A fé é algo que sempre nos leva para o equilíbrio, nunca para o desequilíbrio espiritual. A obra do Espírito Santo é pautada na sabedoria, não na confusão. Devemos entender isso com um absoluto na vida espiritual. Devemos procurar obedecer a Deus, ao invés de tentar buscar experiências sensoriais, conseqüentes de reações místicas. Há um enorme batalhão de religiosos que firmam suas convicções nas experiências metafísicas, não a obediência. Se me sinto bem, se há evidencias de manifestações sobrenaturais, então está selada a verdade. Que perigo! A obediência nos leva para um patamar espiritual seguro, mas as experiências nos levam para o mundo confuso do sobrenatural. Tudo deve ser testado nessa vida, e o teste da fidelidade está em fazer o que Deus manda, não em satisfazer nossas perspectivas, nós somos a geração dos sinais e maravilhas, somos a geração tecno-metafisifica, mas ao mesmo tempo, nunca a confusão religiosa ganhou tantas proporções como em nosso tempo. Paulo nos exorta a sermos sóbrios, a ter discernimento espiritual. A obediência nem sempre nos conduz para os êxtases, as vezes ela nos conduz é para o martírio, termo esse estranho aos ouvidos dos cristãos ocidentais. Nossos olhos querem ver coisas grandes, sem reconhecer a grandeza e a soberania de Deus, queremos ir atrás de milagres, sem reconhecer o perdão divino como o fator positivo para o maior milagre, que é o milagre da redenção, queremos ir atrás de evidencias, quando não enxergamos o óbvio. Satanás deve rir de muita gente perdida no espaço dos êxtases místicos, porque se ele não consegue enganar usando as táticas da incredulidade, ele com todo vigor, engana usando as táticas do misticismo desequilibrado, fruto de uma religiosidade sem conteúdo obediente. Fazer com que a experiência esteja acima da doutrina, ou fazer com que o místico esteja acima do racional, ou ainda fazer com que as experiências sobrenaturais imponha as bases para se credenciar algo, é um fator perigoso, muito perigoso, que por fim vai desenvolver um menosprezo pela sã doutrina e vai gerar uma indiferença com relação aquilo que as escrituras devem determinar. Os dias são mal, é verdade, e se tornam piores, quando se abandona o princípios bíblicos absolutos, para enfim reconstruir um neocristianismo, a base daquilo que o homem quer de Deus, ao invés de estabelecer a antiga norma, de conhecer a plena vontade de Deus, e o desejo firme de obedecer. Acho que o famoso teólogo pentecostal Donald Gee quis dizer mais ou menos isso quando ensinou "Não devemos nos deleitar com emoções profundas à custa de reflexões superficiais".
CLÁVIO JUVENAL JACINTO

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