Os frutos produzidos pelo pecado podem ser demorados, mas quanto mais demora, uma ação errada de frutificar, com certeza mais amargo será esse fruto. Há um contraste, um perigo na causa do pecado. É que ele pode causar prazer momentâneo. Ele pode causar deliciais para a carne, prazeres profundos para um coração profano. Eva olhou para o fruto e desejou.desenvolveu uma paixão, uma ardência na sua alma, e esse desejo ganhou peso, até influenciar na sua decisão. Qual foi o sabor daquele fruto? Não sabemos, mas com certeza foi uma delicia, algum espécie de néctar destilado? Ou um sabor arrebatador aos sentidos daquela mulher. Ela cerrou os olhos ao sentir o prazer daquele ato, e esperava uma transformação da sua capacidade. Enfim me tornarei numa deusa, insinuou consigo mesma. Irônico como o diabo tenta convencer os homens de alcançarem uma posição que ele nunca conseguiu. Mas o ato estava lá, com suas experiências transcendentais, Eva provou aquele momento sublime. Mas a conseqüência veio depois, e o frutos amargos vieram a tona. O tempo foi o fator fundamental. A frieza de uma nudez, a expulsão do jardim, que era um maravilhoso lar, a dor sufocante de um parto, a morte de um filho amado, o primeiro defunto, a primeira morte prematura, o primeiro homicídio, a primeira sepultura, o primeiro ato de violência contra o semelhante. O primeiro vagabundo errante, a primeira família diluída, quantos gostos amargos a alma humana provou em pouco tempo, depois de saborear um ato pecaminoso no jardim. Será que vale a pena adultera? Se prostituir? Se drogar? Se embriagar?. Os frutos do pecado vêm depois, eles causam danos eterno. Estragam o nosso futuro, apagam nossos sonhos, destroem nossa esperança. A doçura do pecado é venenosa, é mortal, mais perigosa que a radiação atômica. Suas conseqüências se expandem, são mortíferas e o fel do seu sabor é intenso, tão intenso que tem poder de fazer uma alma sufocada gemer por toda uma eternidade no inferno. Pense bem, antes de decidir provar a doçura enganosa do pecado. “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” (Eclesiastes 8:11)

Clávio Juvenal Jacinto

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