A palavra de Deus nos ensina que o povo de Deus no velho testamento ficou setenta anos, e depois desejou sair de lá.(leia Isaias 48). Não foi errada esta motivação, mas ao analisarmos a história bíblica, a mulher de ló também saiu de um lugar reprovado por Deus, mas isso não a livrou do juízo. A questão é que sempre que um império mundano se desenvolve lá fora, as raízes começam a se desenvolver também no coração do homem. O lamento do povo que viu a fumaça da babilônia destruída em apocalipse 18, revela isso com muita clareza. As vezes o homem se liberta exteriormente mas não interiormente, você entende? E é isso que é perigoso, em questões espirituais, as vezes o homem se “converte” ao cristianismo, mas as raízes mundanas continuam lá no seu coração. Por algo interior, ele consegue levar para qualquer parte. Sair da babilônia não é o suficiente, ela precisa sair também do coração. a verdadeira liberdade começa exatamente lá no fundo do coração, quando nos estamos livres interiormente e não temos ligação ou raízes com o sistema babilônico, então experimentaremos a liberdade no sentido espiritual pleno. Mas, no entanto, a maioria se conforma com uma meia libertação, fogem do sistema que rege, mas não abandonam os princípios. A questão é que o sistema babilônico é gerador de grandes oportunidades mundanas, é uma das colunas do orgulho humano, dos projetos humanistas, da auto-suficiência, esses elementos estavam presentes na vida de seu maior representante terreno, Nabucodonosor. Precisamos de uma libertação completa, não somente exterior, mas também interior. Devemos trabalhar para isso, fazer com que haja espaço para o Senhor trabalhar completamente na nossa vida, proporcionando uma libertação completa de todos os sistemas escraviza dores e corruptos da nossa geração má. Devemos sair da babilônia, mas devemos fazer com que a babilônia também saia do nosso coração.

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