Antes do poente ali estás
Erguendo os céus e seus palácios
E os diamantes de tuas moradas
Preparada com afeto
Aos que te amam e te servem.
És a estrela firme eternamente
Imponente como as colunas do infinito
Quão formoso teu é teu brilho
Tuas centelhas que são a cobertura do amanhecer
Nas tuas tendas repousa minha alma
Como o pirilampo que voa tranqüilo
Assim é teu reflexo dentro de mim
Ainda que a madrugada seja tão silenciosa
Ouço a tua luz na saliência do espaço
Entrega incondicional do meu amor por ti
Meu coração se transporta como uma pena
Arrebatamento das emoções, por tanto amor.
E, nas caladas das noites solitárias,
Veredas entre as colinas de meu repouso
E os montes do meu clamor,
Ali espero, na agonia da paixão.
Aquele anseio maduro, a sinfonia do maranata.
Eu me reservo a ti
Quero te ver não como apenas uma estrela a brilhar
Mas como o próprio espaço onde possa existir
Para que nos tempos eternos possa firmar meu coração
Na base fundamental de toda a existência.

CLAVIO J. JACINTO

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