A vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo. (Anaïs Nin). Eu creio que essas palavras se encaixam perfeitamente ao ministério de Cristo, e também ao ministério dos homens que fizeram história do cristianismo. Não posso ver um Lutero acanhado, um Paulo covarde ou um Cristo contraído. A vida cristã é expansiva, porque ela nos coloca frente a frente a desafios e esses desafios podem ser superados. Eu vejo um cristianismo doente, na vida ocidental, porque muitos se fizeram prisioneiros dos templos. O cristianismo das portas fechadas, como aquele dos apóstolos antes do pentecostes. Infelizmente é fácil ser hipócrita dentro da igreja. É fácil expor santidade nos limites do templo. Sim ali todo mundo é bom e santo. Todos os pregadores são pregadores, e todos os participantes são adoradores. Mas no entanto, quando a vida é exposta, é que vem os desastres...
Ao invés de darmos o bom testemunho, somos uma vergonha. Ao invés de apresentarmos os milagres de um Deus vivo, apresentamos ao mundo o mal testemunho. Há muita gente que nunca nasceu de novo, muita gente que trocou de religião, porque ‘evangélico’ se tornou moda. Há uma expansão protestante sem protesto contra o pecado, isso não é cômico? Para onde estamos nos expandido? Para a santidade ou para o mundanismo? Para sermos santos precisamos ser radicais. A expansão ou a contração se define como estamos vivendo nosso cristianismo. De fato nesses dias de confusão, se faz razoável concluir, que uma expansão para a santidade requer ultimamente uma perda de contato com esse mundo cheio de parafernálias que evocam o espírito da babilônia. Requer o desafio de viver quase solitário, e a deixar para trás muito dos aconchegos desse mundo que amortecem a vida espiritual. Eu não sei se você está se contraindo ou se expandindo. Mas creio que se você opta por nível de vida espiritual mais pleno de comunhão e deseja viver uma santidade radical, estará optando por um caminho onde grande parte da jornada, irá encontrar apenas uns poucos cristãos. São os peregrinos dos últimos dias, homens que anseiam o céu a qualquer custo, e por isso mesmo, vivem aqui como cidadãos de lá. Sem orgulho, sem mesquinhez, sem luxuria e tantas outras raposinhas devoradoras. É hora de despertar, o Senhor está as portas, e vem buscar um povo santo, zeloso e de boas obras.

CLAVIO JUVENAL JACINTO, é Presbítero e membro da Igreja Evangélica Renovada Missionaria .

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