Enigmas da noite passada
Sustentam meu pesadelo
O triste passado da minha vida
Voam nas caladas do meu medo
Eu me escondo nas nuvens das minhas obras
Não posso conte-las
Meu ser se arrasta Por mil vergonhas
Meu coração dispara no espaço de mim mesmo
Manchas de atos impuros
Maquinarias desordenadas de meu ser
O triste relato dos meus objetivos
A fosso aberto do meu egoísmo
Oh, encontrei um lugar onde pude esconder
E meu instinto caído reter
Lá na cruz onde o salvador morreu
Coloquei minha velha vida perdida
Daquele sangue sem macula
Que do calvário escoou
Tomei da vida que dali vazou
E os enigmas de meu passado foram apagados
Hoje a luz daquela ressurreição
Me deu forças e me fortaleceu
Meu passado já não mais me condena
Minha alma respira amena
Estou perdoado
Oh, cruz que pregou meu salvador
Ato voluntário que me justificou
Meus enigmas foram rasgados
No mar do esquecimento jogados
Por Deus foram esquecidos
E de alma perdida para pecados perdidos
Já não sou mais iludido por mim mesmo
Porque a cruz não produz ilusão
CJJ
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