os ciclos do orvalho são noturnos
lampadas de aguas rarefeitas em folhas verdes
a brisa do amanhecer
o sol intenso do dia
as bolhas de cristais do orvalho
são canções aos olhos
forças para a imaginação
a intenção de ser
de ver
os raios do sol nos pingos da noite
o orvalho
que se esconde na folha do carvalho
no cipreste
nos capins secos da montanha
Oh, vento e harmonia
tristeza e alegria
o raiar do grande dia
o dia em que o pequeno orvalho
transmitiu a fina luz celestial
nesses campos de marfins
rios de orvalhos nascem nas jazidas da noite
abundantes como as espumas da praia
o revoar de seus brilhos
como os castelos de Luxor
que o tempo desfez em pós.
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